Eram três de uma tarde como a de hoje, escura e clara, doce e melada com nozes que o mundo fez estalar, de uma só vez. Difícil pois, de uma casca dura e resistente, que nos irá contar um de dois fins, ou de um recheio estranhamente suculento e tranquilizante ou de um desagradável mas previsível final como acontece nos amargos frutos que por vezes nos calham.
Quererá alguém ler aquilo que alguém escreve por alguém contado e por alguém transmitido de próprio que pensou e escreve estas palavras aparentemente sem sentido, ou seja, alguém tem interesse por ler este texto? Duvido.
E é por isso mesmo que eu continuo neste ritmo desenfreado, aparentemente desconcertante para quem não me conhece, só. O que é isto então?
Antes de responder passo à próxima ideia que é nada. Posso começar do início. Eram, pois, três horas de uma tarde qualquer como hoje e ontem.
E então?
Bem vistas as coisas o pobre do protagonista está à espera que eu comece a história que não pode ter fim ser começar. Porque tem a história de ter um protagonista? Quantos protagonistas têm a nossa história? Desprezando todos os actores secundários que nos rodeiam, quantas estrelas brilham no nosso passeio da fama?
Se eu sou realizador, produtor, actor do meu filme, quem serão os meus colegas na fita?
Mudando de assunto, escrevo e todos dormem o mais profundo dos sonos, suspensos por uma cana que os pesca de uma qualquer história irreal. Que pena, logo agora que o desenlace me parecia mais que favorável!
Vou então recomeçar e isto não fazendo sentido nenhum, é por tal, valioso. De todos os códigos que a Humanidade criou nenhum é tão perfeito para mim como o meu. Vence quem o decifrar.
1 comment:
a meu ver, a questao pertinente nem é a de quem contracena na película q realizaste/produziste/desempenhaste, mas sim qual o júri que a vai avaliar.
ao início, quando ainda eram três da tarde, deixaste-me com fome.hehe
Post a Comment